A MORTE DOS TRABALHADORES PARA SALVAR O CAPITALISMO

* SAÚDE PRIVATIZADA: PREFEITO DE DETROIT CONSIDERA JUSTO ESCOLHER QUEM VAI VIVER

* ÁGUA PRIVATIZADA: MORADORES DE DETROIT NÃO PODEM LAVAR AS MÃOS

* A MORTE DOS TRABALHADORES PARA SALVAR O CAPITALISMO

Por Wladmir Coelho

1 – A enfermeira Melissa Steiner trabalha no sistema de saúde Beaumont Health no Estado de Michigan (EUA) e foi designada para atender na UTI destinada aos pacientes do COVID-19. Após o término de seu turno explicou, através de um vídeo, o terrível quadro dos hospitais estadunidenses com escassez de equipamentos e sobrecarga de trabalho para enfermeiros e médicos; “por favor levem isso a sério.”

2 – A maior cidade de Michigan é Detroit atualmente administrada por mr. Mike Duggan, do Partido Democrata, um antigo executivo de uma empresa de saúde e defensor, por motivos óbvios, da privatização total do setor.

3 – Em recente entrevista mr. Duggan defendeu a política do Henry Ford Health em destinar os equipamentos de UTI somente aos pacientes em condição comprovada de sobrevivência e ainda elogiou a postura séria dos executivos do grupo em preservar a estrutura econômica da empresa.

4 – O prefeito de Detroit defende a privatização de tudo igualzinho ao sr. Paulo Guedes, generais entreguistas, Bom Rapaz Maia, Joãozinho Doriana Juninho, Jeca Zema Borboleta sem esquecer do vice-rei e maior criador e distribuidor de vírus do mundo o sr. Bolsonaro. Esta tara ideológica de mr. Duggan resultou no corte de fornecimento de água para 141 mil pessoas em Detroit uma cidade decadente, empobrecida após o abandono das fábricas de automóveis um setor altamente concentrado.

5 – O grito de salvem a economia e morram, mas salvem! revela o quanto o capitalismo desenvolve uma espécie de neomalthusianismo apropriando, os capitalistas notadamente os banqueiros, de trilhões de dólares, inclusive no Brasil, retirando estes valores dos cofres públicos impedindo o financiamento e implementação das ações necessárias para salvar vidas.