* MINAS É MUITAS, A DO
PACHECO SABEMOS QUAL É
* TIRADENTES E MAGALHÃES
PINTO; DUAS MINAS
* PROTAGONISMO É SINÔNIMO
DE ENTREGUISMO?
Por Wladmir Coelho
1 – A manchete a ilustrar
esta postagem classifica de “retomada do protagonismo de Minas” a condução do
sr. Rodrigo Pacheco à presidência do Senado restando aos leitores, recordando
Guimarães Rosa, a seguinte pergunta: qual Minas? Para nossa resposta O Tempo
até oferece dicas importantes primeiro recordando a última vez que o cargo foi ocupado
por um mineiro, o sr. banqueiro Magalhães Pinto, lá nos tempos da ditadura
militar (empresarial, civil, religiosa, imperialista...) e depois os projetos “importantes”
– para quem o material não explica - que aguardam na fila de votação a devida
aceleração do novo presidente.
2 – Minas é muitas, mas
qual encontra-se interessada em aprovar as reformas administrativa, um
amontoado de absurdos contra os trabalhadores, permitindo desde a extinção do
concurso público submetendo professores e trabalhadores da saúde aos caprichos
autoritários dos chefetes políticos a entrega dos recursos do FUNDEB aos bancos
e fundações interessadas em assumir de forma definitiva a gestão educacional transferindo
recursos públicos para Wall Street? de qual
Minas surge a pressa em aprovar a imunidade fiscal dos muito ricos?
3 – A resposta é óbvia: A
Minas do antigo banqueiro Magalhães Pinto é a mesma do sr. Rodrigo Pacheco submetido,
o primeiro, aos generais o segundo aos alunos daqueles em tempos de discursos e
práticas tenebrosas contra a vida dos trabalhadores algo a recordar as leis
inglesas dos primórdios do capitalismo contra a “vadiagem” na prática uma forma
de eliminar – inclusive através da forca – o excedente na mão de obra tarefa
hoje entregue ao vírus.
4 – O “protagonismo” exultado
nas páginas de O Tempo não passa da comemoração da oligarquia exportadora de
minério de ferro e seus satélites representados, inclusive, pelos transportadores
do saque colonial agora possuindo, esta oligarquia, um representante de maior
graduação para negociar o butim da Petrobras, da CEMIG, da COPASA. Magalhães
Pinto, conforme vasta literatura, através de um acordo com o governo dos
Estados Unidos, protagonizou um plano de traição à pátria que facilitaria a invasão do território brasileiro por forças da
Marinha de Guerra daquele país para derrubar o governo democrático de João
Goulart e por isso foi saudado pela oligarquia exportadora como “grande herói
de Minas” nas páginas do antecessor de O Tempo. Hoje o neoprotagonista é exaltado
como aquele a garantir a entrega total dos setores estratégicos da economia e
retomar o neocoronelismo.
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