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MR. TRUMP CONTAMINA O MUNDO COM SEUS NAVIOS INFECTADOS
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A GUERRA BIOLÓGICA NO CARIBE
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O IMPERIALISMO CONTINUA MATANDO E SAQUEANDO
Por
Wladmir Coelho
1 – Os Estados Unidos
possuem bases militares espalhadas pelo planeta existindo, entre estas e a sede
do império, um contato diário envolvendo substituição de efetivo, abastecimento
de combustíveis, viagens de familiares tudo isso realizado a partir de transporte
aéreo e marítimo.
3 – Recentemente o caso
do porta-aviões nuclear Theodore Roosevelt revelou como as forças militares
estadunidenses podem matar não somente através de seus misseis e o quanto o
conceito de guerra biológica não está restrito a formulação de “teorias da
conspiração”.
4 – O Theodore Roosevelt
possui 4 mil marinheiros e destes 100 encontravam-se comprovadamente
contaminados surgindo estes casos após uma escala em Da Nang no Vietnã quando,
naquele país, eram relatados 100 casos em Hanói.
5 – O navio, atualmente,
encontra-se ancorado em Guam, um território estadunidense na Micronésia, e seu
comandante, Brett Crozier, escreveu aos superiores uma longa carta cobrando uma
ação mais efetiva da Marinha com relação ao atendimento dos doentes afirmando
que em tempos de paz (sic): “os marinheiros não precisam morrer.”
6 – O comandante Crozier
aponta o espaço reduzido das acomodações da embarcação como elemento principal
para a propagação do vírus contribuindo para o aumento dos casos de COVID-19 e
reclama da solução de “isolamento” coletivo, no interior do navio, inicialmente
aplicada aos marinheiros por determinação do comando geral da Marinha.
7 – O comandante,
contrariando as determinações superiores, ordenou o desembarque de 90% da
tripulação em Guam restando no navio apenas aqueles tripulantes fundamentais à
manutenção e comunicação existindo, segundo informações da imprensa
estadunidense, um salto, de contaminados no Theodore Roosevelt, para 200 casos
confirmados.
8 – Outro porta-aviões
imperial, o Ronald Reagan, até o dia 27 de março, detectou a presença de 2
casos confirmados de COVID-19 deixando os Estados Unidos sem porta-aviões na
região do Pacífico suspendendo o Pentágono, desde esta data, as informações
relativas ao número de contaminados em suas forças armadas.
9 – Ainda com relação a
necessidade de entendermos melhor o papel das forças de guerra do império no
processo de propagação de doenças devemos aqui recordar a recente declaração –
no dia 11 de março – do diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças
dos EUA reconhecendo o COVID-19 como causa mortis de caos anteriormente atribuídas
à gripe comum.
10 - Esta declaração
levantou a suspeita do governo chinês com relação ao paciente zero dos Estados
Unidos gerando ainda dúvidas quanto a presença de militares estadunidenses
contaminados durante os Jogos Militares de Wuhan no final de 2019.
11 – Voltando à guerra
biológica; os jornais noticiam a nova investida de mr. Trump contra a
Venezuela, desta vez através do discurso desgastado do tráfico de drogas,
determinando o aumento da presença da marinha de guerra imperialista na região
do Caribe mobilizando milhares de marinheiros dos diferentes pontos dos Estados
Unidos, o epicentro mundial da pandemia de coronavírus, colocando em risco
todos aqueles portos porventura escolhidos para ancoragem das embarcações
inclusive para o tratamento de militares eventualmente contaminados.
12 – No dia 1º de abril a
imprensa noticiou uma conferência telefônica entre mr. Trump e seu subordinado,
o sr. Bolsonaro, deste diálogo os meios de comunicação preferiram tratar do
tema isolamento social insinuando uma ordem de Washington para execução ou
aprofundamento deste procedimento no Brasil. Pura lorota; logo após o
telefonema mr. Trump anunciou o deslocamento de seus navios de guerra infectados
para o Caribe.
13- Agora é acompanhar o
papel das forças militares brasileiras neste processo de infecção do Caribe e
norte da América do Sul através de uma guerra – por enquanto - biológica
desenvolvida em nome da salvação do capitalismo e do projeto de reeleição de
mr. Trump.
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