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TRUMP AGORA ENTENDEU O QUE É COVID-19
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OS BANQUEIROS QUEREM QUEBRAR O BRASIL
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DIVISÃO NA BURGUESIA NACIONAL; BOLSONARO VAI RECUAR?
Por
Wladmir Coelho
1 – “Não é gripe é algo
cruel” afirmou mr. Donald Trump encurralado pelos fatos antes negados,
ocultados, manipulados gerando uma espécie de ressaca moral no grupo de colonizados
e alienados defensores do fim da quarentena existindo, no meio destes, quem associe as palavras do imperador ao
efeito de uma droga ministrada a partir de agentes secretos da KGB ou mesmo uma
inesperada filiação ao Partido Comunista Chinês.
2 - Enquanto isso no
mundo real os grandes comerciantes – não aquela patota de idiotas sem condições
de pagar o financiamento do carrão – denunciam aumento entre 50% e 70% nos juros
das operações de créditos para financiar o capital de giro uma operação
corriqueira amparada na antecipação dos valores das vendas realizadas através
das maquininhas e, portanto, sem risco.
3 – Vejam bem, o sr.
Bolsonaro compartilhou um vídeo de um individuo mostrando o CEASA de Belo Horizonte
completamente vazio, desabastecido insinuando a falta de alimentos na cidade
com o evidente objetivo de gerar o pânico na população. O vídeo, como sabemos,
apresentava uma mentira e mesmo assim foi compartilhado por uma pessoa que
possui ao seu lado um general responsável pelo serviço de inteligência.
4 – Desabastecimento, na
realidade, ocorre a partir dos bancos ao aumentar os juros para o comércio e
indústria sem mencionar aqui a continuidade da cobrança dos empréstimos consignados
retirando dos assalariados, a maioria ameaçada de não receber a totalidade dos
vencimentos, os recursos necessários a sobrevivência.
5 – Estes mesmos bancos
já meteram a mão invisível nos cofres públicos brasileiros escancarados através
dos atos do protetor dos banqueiros desamparados o sr. Paulo Guedes o mesmo que
agora faz birra para entregar os míseros R$ 600,00 prometidos pelo governo.
6 – Este quadro vai
revelando o quanto a crise, detonada a partir da pandemia do COVID-19,
apresenta elementos ainda pouco conhecidos do grande público notadamente em seu
aspecto financeiro, bancário reservando este fato preocupações quanto a segurança
econômica nacional.
7 – Por enquanto temos de
forma evidente um arranhão (ou já teríamos uma rachadura?) no consenso
neoliberal entre os grandes comerciantes e seus antigos amigos os banqueiros
revelando uma divisão entre estes segmentos da burguesia.
8 – Aos setores produtivos,
em breve, vai sobrar como opção a defesa da intervenção estatal através da
regulamentação das remessas ao exterior acrescida da nacionalização dos bancos ou
aguardar o cataclisma da quebradeira salvando, quem sabe, a mansão de Miami.
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