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OS RICOS TAMBÉM CHORAM
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CORTAR DIREITOS DO POVO PARA AUMENTAR OS LUCROS DOS RICOS
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SEGURANÇA PÚBLICA NO ALVO DOS CAPITALISTAS
Por
Wladmir Coelho
1 – A Rothschild Capital
Partners que administra os investimentos de David D. Rothschild, movimentando
em 2019 US$ 330 milhões, recorreu ao programa oficial de apoio as pequenas
empresas dos EUA ficando habilitada para o recebimento de até US$ 350 mil como
forma de garantir o emprego de seus 8 funcionários.
2 – Os Rothschild não
foram os únicos beneficiados existindo, segundo a agência Reuters, outros 2 mil
administradores de fortunas na lista de beneficiados com recursos públicos apresentando
um grande apetite financeiro sempre alegando salvar empregos normalmente na
casa de uma dezena.
3 - Outro setor da iniciativa privada – as
chamadas escolas charter – financiadas a partir de recursos públicos em nome do
velho e carcomido discurso da concorrência como forma de melhoria dos serviços
sem a intervenção do Estado, ao que parece, conseguiram acesso a pelo menos US$
1 bilhão, veja bem, neste caso temos somente as chamadas charter algo
semelhante ao projeto de vouchers proposto aqui e ali no Brasil e muito caro ao
sr. Paulo Guedes.
4 – As escolas
religiosas, privadas – as charter apresentam-se como instituições sem fins
lucrativos – incluindo aquelas dos muito ricos pegaram outros tantos bilhões
enquanto nas escolas públicas na principal economia do mundo ocorrem cortes
orçamentários e demissões em nome, inclusive, da implantação do chamado modelo híbrido
incluindo na carga horária aulas remotas.
5 – Por falar em modelo
híbrido; Bill Gates controla hoje uma fortuna de US$ 114 bilhões, os Walton´s –
não aqueles da antiga série de TV, mas os controladores do Wall Mart – guardam um
tesouro de US$ 150 bilhões e não param de acumular. Bom Wladmir qual a relação
destes homens muito ricos com a educação? Respondo; Gates, sabemos todos, tem
interesses no fornecimento de equipamentos para o ensino à distância enquanto a
família Walton financia institutos pelo mundo afora defendendo a privatização
da educação devidamente acompanhada de escolas presentes em seus fundos de
investimentos.
6 – O mundo mais de 1
bilhão de estudantes nos diferentes níveis um mercado fantástico ainda pouco
explorado possuindo este uma característica prá lá de atrativa; os governos,
inclusive do Brasil, financiam o processo educacional gerando o famoso “capitalismo
sem risco” para os investidores.
7 – Aqui no Brasil os
bancos, a fundação bafo de onça escrevem os textos das reformas previdenciárias,
administrativas com o único objetivo de limpar as folhas de pagamento, fechar
unidades escolares sempre acompanhado do que sabem fazer melhor; o desemprego
como forma de continuidade do saque aos cofres públicos.
8 – Estes grupos
aproveitaram a pandemia do COVID-19 para acelerar o processo de privatização
sempre em nome da “eficiência” do setor privado um eufemismo para retirada de direitos
dos trabalhadores.
9 – Em Minas Gerais o
processo superou o setor da educação e atingiu a Polícia até pouco tempo
considerada intocável acreditando, muitos de seus membros, pertencerem ao
quadro de uma instituição inatingível pela mão invisível; ledo engano. A polícia
também é alvo dos interesses econômicos encontrando-se na lista dos setores colocados
em oferta no mercado.
10 – Os defensores do
capitalismo sem risco propagam o discurso da austeridade fiscal e
apresentam-se, através de suas empresas, com soluções mágicas ao estilo daquela
adotada em Sacramento – Califórnia - que terceirizou o setor de trânsito, contravenções
ficando aqueles policiais não demitidos com a função de investigar assassinatos
e crimes “graves”. Temos ainda os famosos Business Improvement Districts (BIDs)
quando determinada área de uma cidade considera insuficiente o serviço público
oferecido – segurança por exemplo – e através de um “acréscimo” nos impostos permite
ao Estado a contratação de serviços terceirizados. Nova York possui BIDs no
setor de segurança possibilitando este modelo a redução nos quadros de sua
famosa polícia na qual trabalhou, inclusive, o Kojak.
11- Em tempos de
privatização total sequer os exércitos ficam de fora existindo inúmeras empresas
internacionais especializadas em guerra – a Venezuela foi recentemente atacada
por um exército de mercenários – disputando estas contratos no Iraque, Síria
... com homens recrutados em diferentes pontos do planeta geralmente formados a
partir de aulas oferecidas por instrutores contratados pelo Exército dos EUA.
12 – O modelo de
privatização no Brasil torna-se mais agressivo diante da crise não poupando
esta a sede do capitalismo mundial, os EUA, gerando o choro dos ricos
acompanhado este da elevação dos tributos dos países periféricos, colonizados
sempre em nome da dita austeridade e competência do setor privado.
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