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MINNEAPOLIS: A POLÍTICA DA MORTE PARA SALVAR O CAPITAL
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O POVO PEDE EMPREGO E TRUMP PROMETE A MORTE
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O BRASIL RECOLONIZADO
POR
WLADMIR COELHO
1 – A população de Minneapolis
nos Estados Unidos saiu às ruas para protestar contra o assassinato pela
polícia, ocorrido no último dia 25 de maio, de George Floyd exigindo a punição
dos agentes envolvidos no crime racista fato prontamente ignorado pelo promotor
Mike Freeman afirmando este a existência de evidências contrárias a acusação
criminal.
2 – As declarações do dr.
Freeman revelaram-se parte de uma farsa diante das evidências amplamente
divulgadas através de vídeos e relatos das testemunhas apontando o policial Derek
Chauvin como responsável pela morte de Floyd em função de uma abordagem brutal
na qual, mesmo jogado ao chão e dominado, foi cruelmente sufocado pelo agente da
lei ajoelhado no pescoço da vítima.
3 – Os protestos
iniciaram-se no momento seguinte ao assassinato e ganharam força diante do cinismo
das autoridades resultando no incêndio de prédios públicos inclusive da delegacia
na qual prestam serviços os policiais envolvidos no crime. A onda de indignação
atingiu outros pontos dos Estados Unidos incluindo Columbus, Ohio; Albuquerque,
Novo México; Pensacola, Flórida; Louisville, Kentucky; e Los Angeles,
Califórnia, Nova Iorque; Nova Iorque registrando nesta última 33 presos enquanto
na capital de Ohio a sede do governo sofreu uma tentativa de ocupação.
4 – Diante da
insatisfação popular mr. Trump, falando pelo Twitter, colocou as tropas federais
a disposição do governador do Estado de Minnesota avisando: “assumiremos o
controle, mas quando o saque começar o tiroteio será nossa resposta” uma
espécie de reforço da política da morte agora acrescida dos disparos dos fuzis.
5 – As balas oferecidas
por mr. Trump reforçam o lado obscuro das políticas de imunidade do rebanho
verificadas através de números assustadores apontando o predomínio dos
contágios e mortes pelo COVID-19 de trabalhadores negros e latinos constituindo
o caso o Estado de Minnesota parte da regra.
6 – Em Minnesota 6,6% da
população declara-se negra enquanto 5,5% é constituída por latinos apresentando
os primeiros 17% de todas as infecções pelo coronavírus e 19% das internações possuindo
o segundo grupo 14% dos infectados e 9% dos hospitalizados revelando a clara
associação entre a doença e as condições econômicas e destes as potenciais
vítimas das práticas, não somente nos EUA, da política de imunidade do rebanho.
7 – Os governos em
diferentes pontos do planeta optaram pela salvação do capitalismo matando os
trabalhadores preparando-se os chefes das potências para ampliar o número de óbitos
através da guerra a forma clássica de destruição da concorrência internacional agora
acrescida da utilização de armas nucleares de alcance dito reduzido conforme recentes
readequações da doutrina militar dos Estados Unidos.
8 – Neste quadro a violência
da população de Minneapolis contra as representações do Estado apresenta-se
contra o racismo incluindo a sua forma econômica traduzida no desemprego, na
forme, na falta de moradias, educação e abandono dos governantes. Lembrai-vos:
o Brasil faz parte do planeta Terra e neste momento é reduzido a condição de
uma colônia controlada a partir dos interesses do capital estadunidense e vejam
o que fazem por lá com o próprio povo, imaginem as surpresas reservadas aos
brasileiros.
Muito triste, me sinto humilhada com o nosso contexto brasileiro.
ResponderExcluirEssa covid-19 atinge a população mais vulnerável, independentemente de a vítima estar no Brasil ou em um país rico como os Estados Unidos.
ResponderExcluirMuito triste não ter um representante com pulso é convicção firme para defender nossa autonomia, soberania.
ResponderExcluirMuito triste não ter um representante com pulso é convicção firme para defender nossa autonomia, soberania.
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