terça-feira, 1 de dezembro de 2020

ALÔ, ALÔ ZEMA: REVISTA NATURE – AQUELA LÁ DA ANTIGA MATRIZ – DEFENDE FECHAMENTO DE ESCOLAS

LIBERDADE RELIGIOSA:
Multidão reunida numa sinagoga de Nova Iorque durante um
casamento em meio ao crescente aumento de contaminação por COVID-19 



* ALÔ, ALÔ ZEMA: REVISTA NATURE – AQUELA LÁ DA ANTIGA MATRIZ – DEFENDE FECHAMENTO DE ESCOLAS

* A MERCADORIA VIDA HUMANA DESVALORIZADA NA BOLSA

* CLASSE MÉDIA O CAVALO DO CENTRO

POR WLADMIR COELHO

1 - Os casos de COVID-19 na cidade de Nova Iorque aumentaram em 36% comparados aos números registrados no dia 22 de novembro.

2 -  O prefeito nova-iorquino, Bill de Blasio (DEMOCRATA), diante destes números optou por atender aos interesses de Wall Street apresentando o discurso repetido em nossas terras pelos representantes da sabujice colonial: “os pais precisam trabalhar” determinando em seguida a reabertura das escolas.

3 – A aplicação prática desta frase, repetida entusiasticamente pelos colonizados auriverdes ocupantes de cargos governamentais,   encontra-se na exposição da população ao vírus através da chamada “imunidade de rebanho” ação típica do capitalismo pouco interessado nas vidas dos trabalhadores ainda mais neste momento de elevado desemprego e consequente aumento do famoso exército de reserva – favor não confundir com aquele outro exército formado por pelo menos 6 mil militares reempregados no governo como forma de engordar os soldos – pouco importando aos senhores idosos controladores dos fundos de investimentos jogados na Bolsa o número de mortos ou sequelados; afinal a oferta de gente é superior a procura desvalorizando assim a mercadoria . As mortes, o medo, a desconfiança diante da epidemia funcionam ainda como elemento para o aumento dos lucros destes especuladores – a Mirian Leitão prefere investidores - bastando para este fim anunciar desde remédios encalhados transformados em milagrosos até vacinas tais ou quais observando-se em seguida a elevação das cotações dos respectivos laboratórios. Eis a ética capitalista.

4 – Somente um total alienado ignora a diferença quanto aos cuidados médicos oferecidos aos ricaços ou seus representantes nos diferentes governos constituindo a COVID, para esta gente, realmente uma “gripezinha” restando ao povo a crença nos vermífugos, cloroquinas, aplicação de ozônio anal somados aos métodos amparados no fanatismo representados nos feijões de um mega empresário do setor religioso. Diga-se de passagem, lá na matriz a Suprema Corte resolveu liberar geral a abertura dos templos religiosos com aglomerações de cristãos, judeus ...

5 – Retomando o caso da reabertura das escolas: a revista Nature publicou em 16 de novembro um relatório com conclusões a respeito das diferentes práticas adotadas para o enfrentamento a COVID-19 e deste extraímos as seguintes informações: “Embora em estudos anteriores, com base em um número menor de países, o fechamento de escolas tenha sido atribuído como tendo pouco efeito na disseminação do COVID-19, evidências mais recentes têm sido a favor da importância desta medida” completando: “o fechamento das escolas nos Estados Unidos reduziu a incidência e mortalidade da COVID-19 em aproximadamente 60%”.

6 – Liberdade, liberdade a palavra mágica a justificar o predomínio dos interesses do capital diante daqueles valores não monetários – notadamente a vida do trabalhador – impedindo a implementação de políticas econômicas para o socorro do desempregado permitindo, todavia, a compra das dividas daqueles muito ricos das empresas zumbis “aliviando a barra” dos banqueiros transferindo para o patrimônio público os títulos podres, impagáveis enquanto ao povo resta o SPC, SERASA.

7 – Segue a festa democrática brasileira da classe média colonizada festejando a vitória da entidade CENTRO afinal vamos manter a mesma ideologia sem o Capitão repetindo a antiga fórmula adotada historicamente representada no golpe militar (cívico, religioso, empresarial, jornalístico...) de 1964 quando esta mesma gente saiu às ruas comemorando a derrubada de um governo legitimo chefiado por João Goulart impedindo assim a reforma agrária – prevista para o latifúndio não atingindo as chácaras ou sítios de veraneio – o controle das remessas de lucros – a lei não proibia a remessa, mas a sua regulamentação e reinvestimento  e a classe média ficou doida com isso achando que seria proibida de lucrar em suas padarias, escolas de datilografias e outros segmentos – regulamentação do despejo e a classe média achando que seria despejada do apartamento transformado este em espécie de abrigo público para famílias sem casa, aliás este papo rolou recentemente em SP. Esta classe média medrosa continua atrasando o desenvolvimento nacional, a superação do colonialismo graças a sua submissão ideológica aos interesses do imperialismo iludida em pertencer ao andar de cima, doce engano. 


 

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