LIBERDADE RELIGIOSA: Multidão reunida numa sinagoga de Nova Iorque durante um casamento em meio ao crescente aumento de contaminação por COVID-19 |
* ALÔ, ALÔ ZEMA: REVISTA
NATURE – AQUELA LÁ DA ANTIGA MATRIZ – DEFENDE FECHAMENTO DE ESCOLAS
* A MERCADORIA VIDA
HUMANA DESVALORIZADA NA BOLSA
* CLASSE MÉDIA O CAVALO
DO CENTRO
POR WLADMIR COELHO
1 - Os casos de COVID-19
na cidade de Nova Iorque aumentaram em 36% comparados aos números registrados
no dia 22 de novembro.
2 - O prefeito nova-iorquino, Bill de Blasio
(DEMOCRATA), diante destes números optou por atender aos interesses de Wall
Street apresentando o discurso repetido em nossas terras pelos representantes
da sabujice colonial: “os pais precisam trabalhar” determinando em seguida a
reabertura das escolas.
3 – A aplicação prática
desta frase, repetida entusiasticamente pelos colonizados auriverdes ocupantes
de cargos governamentais, encontra-se na exposição da população ao vírus
através da chamada “imunidade de rebanho” ação típica do capitalismo pouco
interessado nas vidas dos trabalhadores ainda mais neste momento de elevado
desemprego e consequente aumento do famoso exército de reserva – favor não
confundir com aquele outro exército formado por pelo menos 6 mil militares reempregados
no governo como forma de engordar os soldos – pouco importando aos senhores
idosos controladores dos fundos de investimentos jogados na Bolsa o número de
mortos ou sequelados; afinal a oferta de gente é superior a procura desvalorizando assim a mercadoria . As mortes, o medo, a desconfiança diante da epidemia
funcionam ainda como elemento para o aumento dos lucros destes especuladores –
a Mirian Leitão prefere investidores - bastando para este fim anunciar desde
remédios encalhados transformados em milagrosos até vacinas tais ou quais observando-se
em seguida a elevação das cotações dos respectivos laboratórios. Eis a ética
capitalista.
4 – Somente um total
alienado ignora a diferença quanto aos cuidados médicos oferecidos aos ricaços
ou seus representantes nos diferentes governos constituindo a COVID, para esta
gente, realmente uma “gripezinha” restando ao povo a crença nos vermífugos,
cloroquinas, aplicação de ozônio anal somados aos métodos amparados no
fanatismo representados nos feijões de um mega empresário do setor religioso. Diga-se
de passagem, lá na matriz a Suprema Corte resolveu liberar geral a abertura dos
templos religiosos com aglomerações de cristãos, judeus ...
5 – Retomando o caso da
reabertura das escolas: a revista Nature publicou em 16 de novembro um relatório
com conclusões a respeito das diferentes práticas adotadas para o enfrentamento
a COVID-19 e deste extraímos as seguintes informações: “Embora em estudos
anteriores, com base em um número menor de países, o fechamento de escolas
tenha sido atribuído como tendo pouco efeito na disseminação do COVID-19,
evidências mais recentes têm sido a favor da importância desta medida”
completando: “o fechamento das escolas nos Estados Unidos reduziu a incidência
e mortalidade da COVID-19 em aproximadamente 60%”.
6 – Liberdade, liberdade
a palavra mágica a justificar o predomínio dos interesses do capital diante
daqueles valores não monetários – notadamente a vida do trabalhador – impedindo
a implementação de políticas econômicas para o socorro do desempregado permitindo,
todavia, a compra das dividas daqueles muito ricos das empresas zumbis “aliviando
a barra” dos banqueiros transferindo para o patrimônio público os títulos podres,
impagáveis enquanto ao povo resta o SPC, SERASA.
7 – Segue a festa democrática
brasileira da classe média colonizada festejando a vitória da entidade CENTRO
afinal vamos manter a mesma ideologia sem o Capitão repetindo a antiga fórmula adotada historicamente representada no golpe militar (cívico, religioso,
empresarial, jornalístico...) de 1964 quando esta mesma gente saiu às ruas
comemorando a derrubada de um governo legitimo chefiado por João Goulart
impedindo assim a reforma agrária – prevista para o latifúndio não atingindo as
chácaras ou sítios de veraneio – o controle das remessas de lucros – a lei não
proibia a remessa, mas a sua regulamentação e reinvestimento e a classe média ficou doida com isso achando
que seria proibida de lucrar em suas padarias, escolas de datilografias e outros
segmentos – regulamentação do despejo e a classe média achando que seria
despejada do apartamento transformado este em espécie de abrigo público para
famílias sem casa, aliás este papo rolou recentemente em SP. Esta classe média
medrosa continua atrasando o desenvolvimento nacional, a superação do
colonialismo graças a sua submissão ideológica aos interesses do imperialismo
iludida em pertencer ao andar de cima, doce engano.
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