PALESTINA: A REAÇÃO CONTRA AS ATROCIDADES DO IMPERIALISMO
Por Wladmir Coelho
1 – A imprensa “livre”
auriverde segue a sua função colonial e vai traduzindo as informações conforme
a necessidade dos oligopólios aos quais encontra-se associada, dependente.
2 – Ignora a condição
colonialista de Israel e apresenta a questão dos palestinos, submetidos desde o
final da Segunda Guerra Mundial ao militarismo israelense, como resumida aos
acontecimentos de 7 de outubro.
3 – O discurso que predomina
na chamada imprensa “livre” vai revelando a estratégia da falsa consciência, ou
seja, assume um relativismo fofo no qual os dois lados da disputa estariam
errados, mas o erro do mais forte é RELATIVO.
4 – Diante dos fatos não
há como negar o cerco, método assassino copiado dos mais cruéis exércitos da
antiguidade, que deixa sem água, alimentos e combustíveis uma região
bombardeada dia e noite. Quem pratica atrocidades?
5 – O RELATIVO
encontra-se na farsa da redução da questão da Palestina ao atual governo fascista
ocultando o papel da classe dominante israelense responsável – associada ao
imperialismo estadunidense – pelo processo de colonização iniciado no final dos
anos 40 da Palestina.
6 – Assim a paz, segundo
a imprensa “livre”, não seria iniciada considerando as propostas existentes –
inclusive na ONU - de reconhecimento da Palestina
como Estado soberano – com a devida unidade territorial - e sim a soma de uma mudança de partido no
poder em Israel mais o aniquilamento de um grupo apontado como terrorista.
7 – E depois? Como será o
dia seguinte a queda de Bibi? Não há necessidade de recorrer aos adivinhos. O
imperialismo pode até adotar um discurso relativista fofinho, mas a forma de
dominação continuará a mesma provocando a reação dos dominados.
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