domingo, 15 de outubro de 2023

 


PALESTINA: A REAÇÃO  CONTRA AS ATROCIDADES DO IMPERIALISMO

Por Wladmir Coelho

1 – A imprensa “livre” auriverde segue a sua função colonial e vai traduzindo as informações conforme a necessidade dos oligopólios aos quais encontra-se associada, dependente.

2 – Ignora a condição colonialista de Israel e apresenta a questão dos palestinos, submetidos desde o final da Segunda Guerra Mundial ao militarismo israelense, como resumida aos acontecimentos de 7 de outubro.

3 – O discurso que predomina na chamada imprensa “livre” vai revelando a estratégia da falsa consciência, ou seja, assume um relativismo fofo no qual os dois lados da disputa estariam errados, mas o erro do mais forte é RELATIVO.

4 – Diante dos fatos não há como negar o cerco, método assassino copiado dos mais cruéis exércitos da antiguidade, que deixa sem água, alimentos e combustíveis uma região bombardeada dia e noite. Quem pratica atrocidades?

5 – O RELATIVO encontra-se na farsa da redução da questão da Palestina ao atual governo fascista ocultando o papel da classe dominante israelense responsável – associada ao imperialismo estadunidense – pelo processo de colonização iniciado no final dos anos 40 da Palestina.

6 – Assim a paz, segundo a imprensa “livre”, não seria iniciada considerando as propostas existentes – inclusive na ONU -  de reconhecimento da Palestina como Estado soberano – com a devida unidade territorial -  e sim a soma de uma mudança de partido no poder em Israel mais o aniquilamento de um grupo apontado como terrorista.

7 – E depois? Como será o dia seguinte a queda de Bibi? Não há necessidade de recorrer aos adivinhos. O imperialismo pode até adotar um discurso relativista fofinho, mas a forma de dominação continuará a mesma provocando a reação dos dominados.

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