sábado, 13 de março de 2021

A CRISE SANITÁRIA TRATADA COMO GUERRA

 



* A CRISE SANITÁRIA TRATADA COMO GUERRA

* A 5ª COLUNA IDEOLÓGICA MATANDO O POVO E GARANTINDO O LUCRO DOS MUITO RICOS

Por Wladmir Coelho

1 – Em termos gerais a crise sanitária – e desta a aceleração da crise econômica – é comparada diariamente a situação de guerra servindo tal analogia como justificativa para reduzir à frieza das estatísticas o elevado número de mortes associadas ao coronavírus bem como o surgimento  das incontáveis variantes do vírus, que proliferam diariamente, transformados em tipo de arma secreta de um inimigo com poderes sobrenaturais a derrotar todos os esforços patrióticos de um governo empenhado em garantir, apesar das derrotas, o caminho rumo a salvação. Convenhamos; alguém a acreditar em lorotas deste tipo ou encontra-se no reino da ingenuidade absoluta ou não passa de um grande cretino.  

2 – A analogia entre a crise sanitária e uma guerra necessita, como percebemos, de alguns limites incluindo a compreensão da inexistência de destruição por bombardeios dos prédios destinados ao desenvolvimento das pesquisas e fabricação de vacinas, hospitais públicos e privados ou das instalações destinadas a produção e distribuição do oxigênio hospitalar. Também não verificamos a conversão dos pesquisadores das universidades e instituições públicas em soldados transferidos para frentes de batalhas.  

3 – A dita guerra pandêmica, precisamos atentar, ocorre sem um tiro decorrendo a imobilização dos meios que possibilitam a superação e consequente derrota da pandemia da sabotagem efetivada pelos integrantes  da 5ª coluna ideológica, entreguista formada por agentes do imperialismo distribuídos e instalados em funções estratégicas introduzindo estes o fanatismo fiscal a impedir qualquer gasto com a pesquisa publica em nome da garantia do superávit primário e deste o religioso pagamento dos juros aos banqueiros e especuladores de Nova Iorque. A 5ª coluna ideológica reduziu  o Brasil a situação de  importador de vacinas mesmo possuindo o país um quadro de cientistas em condições de criar alternativas locais além de deixar correr livremente a fome de lucros da indústria farmacêutica, dos planos de saúde, do oligopólio do oxigênio hospitalar sempre amparada na máxima do fundamentalismo capitalista: quem consegue pagar o faz em função do mérito alcançado pelo esforço individual, do PROJETO DE VIDA ensinado nas escolas – via entidades de banqueiros -  como resultante da valorização da inteligência emocional aquela a valorizar as habilidades de resumir a realidade econômica a condição natural, imutável na base do “aceita que dói menos”.

4 – A 5ª coluna ideológica impediu a realização de uma política planejada para salvar vidas necessitando esta salvação, por questões obvias, dos instrumentos de intervenção estatal na produção cientifica e para o seu financiamento o controle do setor químico, farmacêutico, hospitalar além da criação dos meios econômicos para manutenção dos empregos destinando aos trabalhadores apoio complementar para alimentação, pagamento de aluguel, prestação dos imóveis residenciais e aos empresários médios e pequenos o financiamento das folhas de pagamento e demais necessidades. Aos estudantes e professores de todos os níveis faltou criar os meios de acesso aos equipamentos e a internet comprovadamente uma questão de utilidade pública hoje restrita a quem pode pagar.

5 – A ideologia entreguista segue mantando, criando ilusões de salvação a partir de receitas mágicas confundindo o povo com discursos patrioteiros impregnados de  moralismo dos tolos da classe média ignorando a realidade de traição da 5ª coluna, dos agentes do imperialismo sempre em nome da exploração predatória.

        


Programa Escuta Educativa da Rádio Educare.47 do Instituto de Educação de Minas Gerais

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