sábado, 3 de outubro de 2020

BANQUEIROS QUEREM AULAS PRESENCIAIS E MORTE DOS PROFESSORES


 

* BANQUEIROS QUEREM AULAS PRESENCIAIS E MORTE DOS PROFESSORES

* DEMOCRACIA À MINEIRA; FAÇA O CURSINHO DE DOUTRINAÇÃO OU RUA

* A MORTE DO DIREITO E O NASCIMENTO DOS SERVIÇOS; AS BONECAS DESLUMBRADAS DA EDUCAÇÃO E SUAS ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

* A POLÍTICA EDUCACIONAL CHACRINIANA DE MINAS GERAIS

Por Wladmir Coelho  

1 - Os banqueiros, os fabricantes de bebidas alcoólicas, as bonecas deslumbradas com seu papo furado de entidade sem fins, mas começos prá lá de lucrativos realizam a sua pressão diária para o retorno das atividades presenciais tudo muito bem divulgado na imprensa adestrada, ensaiada, doutrinada sempre com a conversa de defesa “da população” e superação da “crise da pandemia”. Esta mesma gente nunca apresenta uma solução para a crise na qual o trabalhador não fique ainda mais prejudicado, ao contrário, tratam de defender os ricos e garantir o patrocínio, a boiazinha gratuita nos jantares das associações empresariais, das viagens e viagens – entenderam né – nos jatinhos exclusivos.

2 – A suspensão das atividades presenciais nas escolas resulta na suspensão daquelas intervenções – sem fins lucrativos – simbolizadas nos projetos em mais projetos de salvação dos jovens e seu futuro a partir da adequação a disputa do salve-se quem puder, do cada um por si e principalmente a valorização do discurso carcomido da meritocracia. Todo professor conhece muito bem os chorosos filminhos de superação da pobreza reduzido este fato a vontade individual, não precisa mudar a estrutura não, basta ao jovem seguir a bíblia do capital e vai tudo bem. Entendam uma coisa; na realidade estes monstros devoradores de recursos do povo encontram-se irritados com a suspensão de suas intervenções sem fins lucrativos simbolizadas naquelas "formações" doutrinárias em defesa da escola pública lucrativa transformando direito em serviço a ser oferecido a partir de suas plataformas digitais, material e professores contratados de forma precária. Não está acreditando? faça uma leitura do texto da REFORMA ADMINISTRATIVA.

3 - Apenas para ilustrar; a palavra DIREITO no texto da dita reforma não existe e foi substituída por SERVIÇO. E quem vai prestar o serviço? Ora, as entidades das bonecas deslumbradas que por sua vez associam-se aos bancos e fabricantes de bebidas alcoólicas devidamente contratadas pelo Estado tudo isso sem gastar um tostão utilizando os prédios públicos, inclusive escolas, a partir da exploração do trabalho dos professores P R E C A R I Z A D O S, entendeu, P R E C A R I Z A D O S, ou seja, trabalho por hora sem direito a mais nada, N A D A!

4 - Isso quer dizer o seguinte; não tem estabilidade, concurso a seleção para exploração será realizada a partir do grau de submissão ideológica adquirida a partir dos cursinhos de doutrinação que todo professor conhece muito bem tanto faz se na  versão de encontros com belíssimas mesas de coffee break, escrito assim mesmo prá ficar evidente o grau de colonização desta gente. Para ilustrar a forma de subordinação; dizem que uma determinada secretaria de educação colocou na rua os diretores que recusaram participar de um deste cursinhos apesar destes gestores ocuparem os cargos por legitimação das comunidades escolares. Eis a democracia desta gente, não pensou igual é rua, chicote, humilhação.

5 - Um procurador exige, segundo os jornais, o fim das atividades presenciais do Colégio Militar de Belo Horizonte - não confundir com Colégio Tiradentes e muito menos ainda com aquela caricatura do modelo denominado Escolas Cívico-Militares - afirmando que não foram cumpridas as promessas de não obrigatoriedade da presença dos alunos e professores.

6 – Enquanto isso em Minas Gerais um festival de resoluções, ofícios, memorandos, reuniões online, inundam diariamente os grupos de WhatsApp dos professores com a evidente intenção de aplicar o método de governo Chacrinha fundamentado na filosofia do “eu vim para confundir e não para explicar” a ponto de hoje ninguém possuir clareza quanto ao dito retorno das condições de legalidade do ato e menos ainda da forma de organizar a resistência.

7 – Este dito retorno e aquela aparente  confusão  do governo de Minas Gerais vai funcionando – em tempo de grandes queimadas – para criar uma cortina de fumaça ocultando os interesses das dondocas das entidades sem fins lucrativos, a necessidade oficial de aprovar o retorno do coronelismo, de intensificação da exploração do trabalho dos docentes através da famosa e triste reforma administrativa.


Um comentário:

Programa Escuta Educativa da Rádio Educare.47 do Instituto de Educação de Minas Gerais

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