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BANQUEIROS QUEREM AULAS PRESENCIAIS E MORTE DOS PROFESSORES
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DEMOCRACIA À MINEIRA; FAÇA O CURSINHO DE DOUTRINAÇÃO OU RUA
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A MORTE DO DIREITO E O NASCIMENTO DOS SERVIÇOS; AS BONECAS DESLUMBRADAS DA
EDUCAÇÃO E SUAS ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS
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A POLÍTICA EDUCACIONAL CHACRINIANA DE MINAS GERAIS
Por
Wladmir Coelho
1 - Os banqueiros, os
fabricantes de bebidas alcoólicas, as bonecas deslumbradas com seu papo furado
de entidade sem fins, mas começos prá lá de lucrativos realizam a sua pressão
diária para o retorno das atividades presenciais tudo muito bem divulgado na
imprensa adestrada, ensaiada, doutrinada sempre com a conversa de defesa “da
população” e superação da “crise da pandemia”. Esta mesma gente nunca apresenta
uma solução para a crise na qual o trabalhador não fique ainda mais
prejudicado, ao contrário, tratam de defender os ricos e garantir o patrocínio,
a boiazinha gratuita nos jantares das associações empresariais, das viagens e
viagens – entenderam né – nos jatinhos exclusivos.
2 – A suspensão das
atividades presenciais nas escolas resulta na suspensão daquelas intervenções –
sem fins lucrativos – simbolizadas nos projetos em mais projetos de salvação dos
jovens e seu futuro a partir da adequação a disputa do salve-se quem puder, do
cada um por si e principalmente a valorização do discurso carcomido da
meritocracia. Todo professor conhece muito bem os chorosos filminhos de
superação da pobreza reduzido este fato a vontade individual, não precisa mudar
a estrutura não, basta ao jovem seguir a bíblia do capital e vai tudo bem. Entendam
uma coisa; na realidade estes monstros devoradores de recursos do povo encontram-se
irritados com a suspensão de suas intervenções sem fins lucrativos simbolizadas
naquelas "formações" doutrinárias em defesa da escola pública
lucrativa transformando direito em serviço a ser oferecido a partir de suas
plataformas digitais, material e professores contratados de forma precária. Não
está acreditando? faça uma leitura do texto da REFORMA ADMINISTRATIVA.
3 - Apenas para ilustrar;
a palavra DIREITO no texto da dita reforma não existe e foi substituída por
SERVIÇO. E quem vai prestar o serviço? Ora, as entidades das bonecas
deslumbradas que por sua vez associam-se aos bancos e fabricantes de bebidas
alcoólicas devidamente contratadas pelo Estado tudo isso sem gastar um tostão
utilizando os prédios públicos, inclusive escolas, a partir da exploração do
trabalho dos professores P R E C A R I Z A D O S, entendeu, P R E C A R I Z A D
O S, ou seja, trabalho por hora sem direito a mais nada, N A D A!
4 - Isso quer dizer o
seguinte; não tem estabilidade, concurso a seleção para exploração será
realizada a partir do grau de submissão ideológica adquirida a partir dos
cursinhos de doutrinação que todo professor conhece muito bem tanto faz se
na versão de encontros com belíssimas mesas
de coffee
break, escrito assim mesmo prá ficar evidente o grau de colonização desta gente.
Para ilustrar a forma de subordinação; dizem que uma determinada secretaria de
educação colocou na rua os diretores que recusaram participar de um deste
cursinhos apesar destes gestores ocuparem os cargos por legitimação das
comunidades escolares. Eis a democracia desta gente, não pensou igual é rua,
chicote, humilhação.
5 - Um procurador exige,
segundo os jornais, o fim das atividades presenciais do Colégio Militar de Belo
Horizonte - não confundir com Colégio Tiradentes e muito menos ainda com aquela
caricatura do modelo denominado Escolas Cívico-Militares - afirmando que não
foram cumpridas as promessas de não obrigatoriedade da presença dos alunos e
professores.
6 – Enquanto isso em Minas
Gerais um festival de resoluções, ofícios, memorandos, reuniões online, inundam
diariamente os grupos de WhatsApp dos professores com a evidente intenção de
aplicar o método de governo Chacrinha fundamentado na filosofia do “eu vim para
confundir e não para explicar” a ponto de hoje ninguém possuir clareza quanto ao
dito retorno das condições de legalidade do ato e menos ainda da forma de
organizar a resistência.
7 – Este dito retorno e
aquela aparente confusão do governo de Minas Gerais vai
funcionando – em tempo de grandes queimadas – para criar uma cortina de fumaça
ocultando os interesses das dondocas das entidades sem fins lucrativos, a
necessidade oficial de aprovar o retorno do coronelismo, de intensificação da exploração
do trabalho dos docentes através da famosa e triste reforma administrativa.
Wladimir, sua perspicácia nos ajuda e muito!
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